Empreender é um dos caminhos
Empreender não é a única forma de conquistar independência financeira e liberdade. Mas sem dúvida é a que mais proporciona desenvolvimento pessoal.
Em um emprego de CLT é necessário aprimoramento profissional, mas nada se compara à quanto um indivíduo aprende no processo de empreender.
Temos talentos que nem conhecemos
Nossos talentos são muitas vezes escondidos ou sufocados. No processo de empreender nossas forças vem à tona e descobrimos que temos muita capacidade de realização. Liderança, criatividade, resiliência e coragem são algumas características que em geral já possuímos. E ainda passamos a executar tarefas que antes pareciam impossíveis.
Ao mesmo tempo ocorre um bem-vindo e inevitável processo de autoconhecimento. E aos poucos a empreendedora se liberta das crenças limitadoras adquiridas ao longo da vida.
Empreender por necessidade
Boa parte das mulheres brasileiras inicia um negócio por necessidade. O desenvolvimento das aptidões e habilidades vitais para manter seu negócio é adquirido no campo de batalha.
Aos poucos a empreendedora vai ganhando outra visão de mundo. Desenvolve e consolida seu potencial de causar mudança e transformação. Começa a impactar a sua própria vida e também das pessoas a sua volta.
A segurança de saber construir
Entender que o seu talento é uma potencial fonte de renda traz segurança para a empreendedora. Fica claro que para crescer profissionalmente não é necessário depender de um emprego. Ela aprende a criar as próprias oportunidades.
Não é mais preciso estar subjugada à um emprego sem reconhecimento. Não faz mais sentido trabalhar distante de casa e com condições de trabalho nem sempre favoráveis. O poder da mudança está literalmente nas suas mãos.
O trabalho doméstico na cozinha deixa de ser uma obrigação. Passa a ser o pote de ouro no fim do arco-íris. Aquela receita de quitute familiar é agora o carro chefe do novo negócio da empreendedora.
Não é um hobby!
Foi-se o tempo que a mulher fazia doces ou encomendas apenas para garantir o ¨dinheiro dos alfinetes¨. Algo entre um hobby remunerado e uma distração.
A habilidade de produzir um alimento gostoso deixa de ser reconhecida apenas pela família e amigos. Na nova vida da empreendedora, passa a ser o seu negócio.
A crise sempre traz oportunidades
Toda crise traz uma nova visão para quem estiver aberto a enxergá-la.
Em 2020 muitas mulheres perderam seus empregos e começaram a empreender por necessidade. Este pode ser um começo difícil. Especialmente sem a orientação e ferramentas adequadas. A empreendedora pode achar que as dificuldades iniciais são um sinal de que o negócio não dará certo.
Buscar aconselhamento com mentoras mais experientes pode ajudar bastante. A força necessária para a empreendedora passar pelo tempo de maturação do seu negócio.
Não dá para desver
Este caminho e descoberta não tem volta. Não é possível desver a liberdade e a autonomia conquistadas com o empreendedorismo. Porque a mulher percebe que não precisa ter limites de crescimento impostos pelos outros. Ela pode chegar onde quiser. É necessário porém pagar o preço, estudando e buscando evolução de forma permanente.
Inspirar outras mulheres
A disposição para seguir em frente vem empurrada pelo próprio sucesso e independência. E fica clara a missão de inspirar outras empreendedoras. O Eu quero, Eu consigo passam a ser incorporados na personalidade da empreendedora.
E a sororidade traz o desejo de ajudar outras mulheres a seguir este caminho e ter as mesmas conquistas de liberdade e autonomia.